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Desvendado o mito de que Jesus fundou a Igreja Católica e que Pedro nunca exerceu primado algum em Roma, faz-se cair por terra toda a falsa estória católica, tal como sua suposta “sucessão apostólica”. Mas, então, como surgiu a Igreja Católica? Qual é a sua VERDADEIRA origem???
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Durante os primeiros séculos da era cristã, os seguidores de Cristo foram duramente perseguidos, martirizados, queimados na fogueira, crucificados, lançados para serem devorados por leões e outras feras selvagens. Mas, acima de tudo, continuavam firmes e fiéis no evangelho segundo Jesus Cristo, segundo o qual o apóstolo Paulo e os demais pregaram e os alertavam a não se desviarem do Caminho (Gl.1:8; Cl.1:23; Cl.2:2-5; Cl.2:8; 1Tm.6:3; 1Tm.6:21; 2Tm.4:3,4; Hb.12:9; 2Co.11:2-4). Em 2Coríntios, Paulo alerta a Igreja a não abandonar a devoção pura e sincera a apenas uma pessoa, que é Cristo (2Co.11:2-4). Mas mesmo sendo perseguidos e mortos de tal maneira, os cristãos dos primeiros séculos se sentiam honrados em morrer por aquele que os amou primeiro. Embora fossem minoria e essa minoria fosse duramente reprimida, os cristãos continuavam a crescer mais e mais a cada dia. O amor presente na Igreja Cristã era contagiante demais para os seus inimigos, não havia quem pudesse segurar aquela “onda revolucionária”. Quando Satanás percebeu que perseguir os cristãos não estava dando jeito, decidiu mudar de tática. “Se você não pode com eles, junte-se a eles!"
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Imperador Constantino |
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O deus sol no catolicismo |
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Ano 304: Os Bispos começam a serem chamados de Papa [Mt. 23:12]. Ano 310: Iniciam as rezas pelos mortos [Dt.18:11]. Ano 320: Começam usar velas nas Igrejas pela primeira vez. Ano 325: Constantino celebra o 1º concílio das Igrejas [com Cristãos e atores]. Ano 381: A Igreja Cristã recebe o nome de "Católica". Ano 394: O culto Cristão é substituído pela Missa. Ano 416: Começam a batizar crianças recém-nascidas. Ano 431: Instituído o culto à Maria, mãe de JESUS. Ano 503: O Purgatório começa a existir. Ano 787: Começaram com o Culto às Imagens. Ano 830: Começaram a usar Ramos e Água Benta. Ano 933: Instituída a Canonização de "Santos". Ano 1184: Inquisição [foi efetivada anos depois]. Ano 1190: Instituem a venda de Indulgência [pagar ($) para perdão dos pecados]. Ano 1200: A Hóstia substitui a Ceia. Ano 1216: Instituída a Confissão. Ano 1546: Os Livros Apócrifos [não inspirados por DEUS] foram introduzidos na Bíblia. Ano 1854: Dogma da Imaculada Conceição. Ano 1870: Infalibilidade Papal. Ano 1950: Assunção de Maria. Existem mais coisas que foram inventadas ao longo dos tempos, isso se cumpre quando a Bíblia diz: Salmos 42:7 "Um Abismo chama outro Abismo".
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Constantino permitiu, e mesmo promoveu a “cristianização” de crenças pagãs. Crenças completamente pagãs e totalmente não-bíblicas ganharam nova identidade “cristã”. Seguem-se alguns claros exemplos disso:
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2- O Mitraísmo foi uma religião no Império Romano do 1º ao 5º século d.C. Muito popular entre os romanos, em particular entre os soldados, e possivelmente a religião de vários imperadores romanos. Mesmo que jamais tenha sido dado ao Mitraísmo um status “oficial” no Império Romano, foi de fato religião oficial até que Constantino e imperadores romanos que o sucederam substituíram o Mitraísmo pelo Cristianismo. Uma das principais características do Mitraísmo era a refeição sacrificial, que envolvia comer a carne e beber o sangue de um touro. Mitras, o deus do Mitraismo, estava “presente” na carne e no sangue do touro, e quando consumido, concedia salvação àqueles que tomavam parte da refeição sacrificial (teofagia, comer o próprio deus). O Mitraísmo também possuía sete “sacramentos”; que foram difundidos através do Catolicismo e estão vivos até hoje.
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3- Constantino e seus sucessores encontraram um substituto fácil para a refeição sacrificial do Mitraísmo no conceito da Ceia do Senhor/Comunhão Cristã. Infelizmente, alguns cristãos primitivos já haviam ligado o misticismo à Ceia do Senhor, rejeitando o conceito bíblico de uma simples e adorativa rememoração da morte e sangue derramado de Cristo. (" Fazei isto em memória de mim. ") A romanização da Ceia do Senhor completou a transição para a consumação sacrificial de Jesus Cristo, agora conhecida como a Missa Católica/Eucaristia. Um ato folclórico e não cristão.
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4- A maioria dos imperadores romanos (e cidadãos) era henoteísta. Um henoteísta é alguém que crê na existência de muitos deuses, mas dá atenção especial a um deus em particular, ou considera um deus em particular como supremo e acima dos outros deuses, como no politeísmo. Por exemplo, o deus romano Júpiter era supremo acima do panteão romano de deuses. Os marinheiros romanos eram freqüentemente adoradores de Netuno, o deus dos oceanos. QUANDO A IGREJA CATÓLICA ABSORVEU O PAGANISMO ROMANO, ELA SIMPLESMENTE SUBSTITUIU O PANTEÃO DE DEUSES PELOS SANTOS. Assim como no panteão romano de deuses havia um deus do amor, um deus da paz, um deus da guerra, um deus da força, um deus da sabedoria, etc, da mesma forma, na Igreja Católica havia um santo “responsável” por cada uma destas coisas, e muitas outras categorias. Assim como muitas cidades romanas tinham um deus específico para ela, também a Igreja Católica providenciou “santos padroeiros” para as cidades. Ao invés de combater o sistema politeísta, se prostituiu.
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5- A supremacia do bispo romano (o papado) foi criada com o apoio de imperadores romanos. Com a cidade de Roma sendo o centro do governo para o Império Romano, e com os imperadores romanos vivendo em Roma, a cidade de Roma alcançou proeminência em todos os aspectos da vida. Constantino e seus sucessores deram apoio ao bispo de Roma como governante supremo da Igreja. Logicamente é o melhor para a unidade do Império Romano que o governo e estado religioso sejam centralizados no mesmo lugar. Mesmo a maioria de outros bispos (e cristãos) resistindo à idéia da supremacia do bispo romano, o bispo romano ascendeu à supremacia, por causa do poder e influência dos imperadores romanos. Quando houve a queda do Império Romano, os papas tomaram para si o título que anteriormente pertencia aos imperadores romanos - Máximo Pontífice.
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Esta foi a nova identidade “cristã”.
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A origem da Igreja Católica é a trágica mistura de Cristianismo com religiões pagãs que o cercavam. Ao invés de proclamar o Evangelho e converter os pagãos, a Igreja Católica “cristianizou” as religiões pagãs e “paganizou” o Cristianismo. Embaçando as diferenças e apagando as distinções, sim, a Igreja Católica se fez atraente às pessoas do Império Romano. O resultado foi que a Igreja Católica se tornou a religião suprema no “mundo romano” por séculos.
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II Timóteo 4:3-4 declara: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas."
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Por: Lucas Banzoli.